“As aventuras de Sherlock Holmes”, de Sir Arthur Conan Doyle, provocam suspense no leitor e representam um desafio para a personagem principal que encontra nos crimes uma estimulação intelectual que ultrapassa o nosso entendimento.
Sherlock representa o saber deduzir através de uma observação atenta e precisa de tudo o que rodeia o crime. É tão rebuscada a sua capacidade de dedução que o leitor fica sempre mais intrigado com o detetive do que com o motivo que o levou a intervir na resolução de mais um mistério.
No nosso quotidiano, apreciaríamos imenso ter um Sherlock dentro de nós para ter a sagacidade de analisar as situações com inteligência suficiente para evitar alguns desconfortos. Humanos reais que somos e não personagens literárias temos que utilizar as nossas experiências como memória daquilo que queremos absolutamente e aquilo que queremos absolutamente evitar.
Para (re) ler as peripécias do herói de Arthur Conan Doyle, fica a proposta de Chemical Brothers, Galvanize (clicar no título), simplesmente por causa dos versos que passamos a transcrever: “Don’t hold back, ’cause you woke up in the morning /With initiative to move, so why make it harder?”. Há que manter o ritmo da inteligência ao nosso serviço, dar movimento ao que não se vê e refletir sobre o que se deduz!