Fazemos um pequeno aparte: hoje deixamos o “nós” para utilizar o “eu”, porque há temas que se querem ainda mais intimistas.
Jean Jacques Rousseau (Artista, autor de obras filosóficas, escritor, filósofo, – 1712-1778) escreveu “Heureuse la famille qui, dans l’union la plus pure, coule au sein de l’amitié et de l’amour ses paisibles jours, et semble n’avoir qu’un coeur à tous ses membres! (…)”. Não vão já correr buscar o dicionário de Francês- Português, calma. Mais do que traduzir cada palavra, importa reconhecer o elo descrito em francês que parece juntar todos os membros de uma família: o mesmo coração que une os seus elementos.
Claro que há dias em que se pode duvidar da ligação visto que as opiniões podem divergir sobre assuntos muito importantes ou então sobre temas tão singelos como as ementas partilhadas. Por outro lado, temos a confirmação de pertença a aquele grupo porque em momentos determinantes estão lá. Por exemplo, na minha missa de final de curso, já lá vão mais de vinte anos, no meio de tantos finalistas, consegui ouvir e ver o meu tio que, enquanto apontava o dedo para mim, exclamava: “Aquela é a minha sobrinha!”.
Fica uma canção em francês muito divertida e animada que convida à dança: Tié la famille – Bengous (clicar no título). Esta proposta é declaradamente parcial porque a Família, para mim, é assim, cheia de sorrisos e risos até às lágrimas. Agora, por favor, vão lá dançar em família!