Nesta edição do Jardim Virtual vimos falar-vos da flor que tanto simboliza a data especial que se aproxima. O 25 de abril, o dia da liberdade, o dia em que se deu a revolução dos cravos!
É verdade, como todos sabem, o cravo é uma flor que está fortemente ligada à revolução de 1974. Mas… cravos? Revolução? O que tem esta flor em comum com uma revolução desta dimensão?
Diz-se que uma senhora florista em Lisboa começou a distribuir cravos vermelhos pelos populares que os ofereceram aos soldados. Os soldados colocavam o seu cravo no cano da espingarda e o povo colocava a flor ao peito. Em vez de balas que matam, havia flores por todo o lado, significando o renascer da vida e a mudança em Portugal. Nas ruas, a tristeza deu lugar à alegria, à esperança!
Hoje vamos contar-te um pouco mais sobre o cravo!
O cravo é a flor do craveiro, uma planta herbácea, que alcança até um metro de altura. Existem cerca de 300 espécies de cravos!
Têm origem no sul da Europa e eram já utilizados pelos antigos gregos como flores nas cerimónias. As diferentes variantes desta planta, permitem que ela seja anual ou perene. As anuais (semeadas na primavera e no verão) tendem a florescer no verão e as perenes, nas condições adequadas, podem florir durante o ano.
Algumas variedades do cravo emanam um aroma delicado, motivo pelo qual são muito utilizadas no fabrico de perfumes. O cravo reproduz-se por sementes, e necessitam de solo quente, sem excessiva humidade.
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