Não gosto de ler!

Hoje é um dia muito importante. Enquanto escrevemos a palavra “importante” estamos na nossa cabeça a gritar ao mesmo tempo que repetimos “importante”. Para terem uma ideia é dita em maiúsculas e dividida em sílabas.

A UNESCO instituiu em 1995 o Dia Mundial do Livro a 23 de abril em que se recorda Miguel de Cervantes (faleceu nesse dia em 1616), Vladimir Nabokov (nasceu nesse dia em 1899) e ainda o famoso escritor inglês William Shakespeare (dia em que nasceu e morreu). Não estão aqui todos os nomes, mas cabem todos nesta celebração. Dos nossos, destacamos Camões, Pessoa, Saramago, Andresen, Ferreira, Torga, Lobo Antunes, Bessa-Luís e são ainda mais! São nossos mesmo se não os lemos, são a raiz das frases que dizemos hoje, representam as frases que sonhamos e as frases que desejamos viver.

Os escritores são os autores que sabem manipular as palavras para criar mundos imaginários onde cabe a realidade.

“Não gosto de ler!” muitos repetem ao longo da vida como se fosse uma condição crónica. Nós, por aqui, preferimos dizer que não gostamos de tudo o que lemos. Assim como é a vida são os livros: alguns dias deixam-nos inquietos e desiludidos, já outros levam-nos a sorrir sem parar. Estamos sempre à procura do melhor dia, porque não procurar o melhor livro para cada um de nós? Há livros que nos arrebatam, outros que nos deixam desfantasiados, outros que nos explicam e outros que adivinham o que sentimos.

Por isso e sem medo sugerimos a criação do movimento universal: “Nunca digas –Não gosto de ler! Afirma sem medo- Ainda não li o livro de que gosto!” #àprocuradolivroquemevaideixarfeliz

Não nos esquecemos de um pormenor, estamos só a criar suspense. O que ouvir quando ainda não se leu o livro que nos vai mudar? Fica a surpresa maior desta reflexão! Vamos ouvir “Can´t take my eyes off you” (clicar no título) com Gloria Gaynor e sim, estão de certeza a franzir as sobrancelhas e a abanar a cabeça, provando a vossa reprovação. Calma. Vejam esta magia que é exclamar “You’re just too good to be true / Can’t take my eyes off of you / You’d be like Heaven to touch / I wanna hold you so much (…) You’re just too good to be true / Can’t take my eyes off of you”. Quando se lê O LIVRO é muito difícil parar de o ler, entender que há outros momentos para além do que está naquelas páginas.

 

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