O Dia do Beijo já passou e como todos sabem, nós gostamos muito de celebrações, então estamos ainda com vontade de perpetuar esta “festa”, apresentando dois poemas. Ah pois! Se é para haver um beijo são necessárias duas pessoas e nós entendemos que estes dois poemas são genuinamente o que precisamos.
O beijo é muito bem definido no dicionário ao mesmo tempo que continua a ser uma incógnita, um mistério total, no universo literário que tenta com toda a sua criatividade definir as emoções que o provocam, que o deixam na memória e que o desejam no futuro.
Para Alexandre O’Neill e Manuel Bandeira a palavra e o beijo são dois conceitos que se aproximam apesar de serem realidades diferentes.
Há palavras mais intensas que alguns beijos e há ainda beijos que emocionam mais que qualquer palavra. Há beijos que se pedem e que não se recebem. Há beijos que se recusam e que ficam suspensos no arrependimento. Há beijos que ficam na memória e beijos que morrem no esquecimento. É como as palavras: recusam-se, não se dizem, são lembradas ou esquecidas.
Para reler os poemas de Alexandre O’Neill, “Há palavras que nos beijam” e Manuel Bandeira “Beijo pouco, falo menos ainda”, nada melhor do que ouvir F.R. David – “Words don’t come easy“ (clicar no título) ou Ala dos Namorados & Sara Tavares – “Solta-se o beijo” (clicar no título).
Nós que gostamos de partilhar, adiantamos que estamos a cantar, porque os beijos e as palavras são melhores quando somos felizes! Isso é uma certeza enciclopédica e emocional!