“Os chouriços são todos para assar”

Entretanto, já começou a primavera. Pois é, está mais calor, ainda tímido certo, mas já é uma satisfação imensa sentir o sol na cara. Adivinhem o que sabe bem também? O cheiro de uma chouriça a assar. “Pronto, lá estão eles outra vez a divagar, qual barco sem capitão.” Declaram os nossos leitores sagazes.

Este livro de contos de  Ricardo Adolfo narra com criatividade episódios caricatos que nos levam habilmente até à nossa perceção daquilo que nos rodeia com um sentido de humor extremamente apurado, por causa das personagens com objetivos de vida tão pouco comuns. Ao ler esta obra, todos são surpreendidos, impossível não sorrir com o absurdo.

 A visão do ser Português é aqui retalhada em pormenores delirantes, mas sempre perto da identidade que apela à nossa memória e à nossa visão do que somos.

Enquanto lerem estas páginas deliciosas, sugerimos “Dia da Procissão(clicar no título) de Miguel Araújo (com António Zambujo) com especial destaque para estes versos: “No largo de São Gonçalo / Dança-se o sol-e-dó /Há lutas de galo /
Vinho de estalo, fumo, cavalo e pó”.

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