Inventar é uma das melhores competências que o ser humano tem. Criar, fantasiar, imaginar são tudo ações que tornam o nosso dia-a-dia muito mais livre. As ilusões melhoram a nossa realidade.
Jules Verne é só – agora, imaginamos os vossos rostos com expressões de horror devido ao uso do advérbio “só” – o visionário francês do século XIX que antecipou cenários de vivências que são tão quotidianos para nós. Insistimos no “só” porque um pouco de ironia aguça a atenção. Era “só” um homem da literatura. Sim, sim, aquela arte que quando se pergunta se leem, respondem “Pfff…não tenho tempo.” ou “Que seca!”.
Um exemplo de visão do futuro que este autor previu, em 1865, sem bola de cristal, foi a ida à Lua expulsando os seus passageiros de um gigantesco canhão. A cápsula tripulada tinha como objetivo estabelecer contactos com os habitantes da Lua.
Esta obra de ficção antecipou um evento real que marcaria o século XX -20 de julho de 1969 – a efetiva oportunidade de estar na Lua de corpo e alma – porque todos nós já estivemos “com a cabeça na lua” (temos direito a um pequeno sorriso da vossa parte por esta “quase piada”, vá lá).
Ficam os Xutos & Pontapés, O Homem do Leme, (clicar no título) porque alguém deve ter ousadia para enfrentar os medos e seguir caminho, imaginando simplesmente.
Loucura? Não! Génio!